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Tudo Sobre o Periquito de Asa Amarela

Tudo Sobre o Periquito de Asa Amarela

07/01/2020

O periquito é um animal que está efetivamente no gosto popular e não só aqui em nosso país, mas em todo o mundo. Se você duvida veja só alguns dados, o periquito é o terceiro animal de estimação mais apreciado no planeta, ficando atrás somente do melhor amigo do homem (o cachorro) e o gato respectivamente.

E quando pensamos na criação doméstica destes animais você pode pensar que a sua espécie se limita a apenas um exemplar, com características padrões em ambos os indivíduos, mas você está enganado, há uma série de subespécies com características e peculiaridades que os distinguem entre si. Hoje conheceremos mais uma destas subespécies de periquito. Falaremos neste post sobre o periquito da asa amarela, também conhecido popularmente como periquito estrela e periquito de encontro amarelo.

O periquito de asa amarela caraterísticas físicas

O periquito da asa amarela tem o nome científico de Brotogeris chiriri e muitas vezes para desavisados de plantão pode acabar sendo confundido com o periquito rico ou Brotogeris tirica com quem de fato é parecido e divide o mesmo habitat. São animais muito presentes nas regiões Norte e Oeste do nosso país. Também é possível ser encontrado na Argentina, no Peru, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Seu habitat costuma ser composto de vegetações baixas, matas não muito densas e cerrados. Sua alimentação é bem variada sendo composta de frutas, frutos, néctares, sementes e flores. Em determinadas épocas do ano pode acabar frequentando comedouros de outras aves que consumam milho, que também integra o seu cardápio. O seu alimento favorito entretanto é o fruto da Palmeira Jerivá.

Quanto a suas condições físicas de fato, é uma ave de porte pequeno, podendo atingir cerca de vinte e cinco centímetros. Seu corpo é totalmente esverdeado, em um tom de verde folha, exceto as extremidades de suas asas que recebem uma mancha amarelada que faz jus ao seu nome. Seus olhos são pretos vibrantes e seu bico se apresentam um um tom de marrom claro. Suas pernas são pequenas e se assemelham a um tom de cinza pálido. O amarelo também está presente em um tom diluído ao verde em sua face. Ao redor de seus vibrantes olhos possui um círculo de fina espessura onde mostra a sua pele. Sua cauda apresenta cerca de dez centímetros e as asas passam levemente dos doze e meio.

O seu canto e a sua reprodução

Como vivem em bandos muito grandes e as vezes com outras espécies distintas de aves disputam o alimento através da vocalização, sendo durante esta disputa animais extremamente barulhentos. O som que produzem se assemelha ao que podemos escrever como tchiri, tchiri.

Durante o período reprodutivo a fêmea põe cerca de cinco ovos que serão incubados pelos próximos vinte e seis dias. A postura dos ovos é feita em ninhos construídos em cavidades encontradas em árvores, em espaços entre telhas no alto das residências ou outras edificações, além de utilizar como ninhos também casos de João de Barro abandonadas.

Após o nascimento dos filhotes os mesmos são alimentados tanto pelo papai quanto pela mamãe da espécie por meio de sementes e frutos regurgitados de ambos. Esse processo de alimentação perdura por um período de tempo superior a oito semanas. Com dois meses, os filhotes já deixam os ninhos mas permanecem no mesmo bando dos país e são por eles alimentados.

Animais urbanos

Uma curiosidade interessante acerca do periquito de asa amarela é que atualmente o número de indivíduos desta espécie tem crescido e muito nos centros urbanos, principalmente na cidade de São Paulo. De acordo com estudiosos as consequências para que isso esteja ocorrendo são duas. Uma delas diz respeito ao tráfico de animais. Isso mesmo, neste caso os animais que circulam em centros urbanos seriam indivíduos que fugiram ou foram soltos de compradores do tráfico ilegal e encontraram um meio de se adaptar e sobreviver no perímetro urbano. Com a sobrevivência conseguiram se reproduzir e progressivamente a sua concentração foi aumentando.

Outra hipótese igualmente muito creditada para o aumento populacional destas aves em cidades é a progressiva destruição dos seus habitats e com isso a migração em massa de inúmeras espécies não apenas deste periquito. Estes indivíduos conseguem então se adaptar, se reproduzir e ir perpetuando a espécie em um novo habitat. Assim vem acontecendo com o periquito de asa amarela e com muitas outras espécies de animais que graças a intervenção humana na natureza, estão precisando adaptar novas formas de sobrevivência.

E por falarmos em sobrevivência os predadores do periquito de asa amarela são majoritariamente três. O carcará, o murucututu de barriga amarela e o falcão de coleira.

A criação de periquitos domesticamente

A beleza dos periquitos podem levar algumas pessoas a quererem criá-los em casa e de fato são animais muito adaptáveis para a criação doméstica, sendo de fácil cuidado e manutenção. Todavia, quando você decide criar o periquito precisa se atentar a alguns pontos importantes.

São animais diurnos e como tal realizam todas as suas atividades durante o dia. Quando anoitece precisam de um local calmo, silencioso e com luminosidade reduzida para que possam descansar.

A noite de sono para o periquito é tão importante quanto é para nós seres humanos. Por isso o tutor deve se responsabilizar quanto a oferecer um local adequado para que o mesmo possa descansar.

Como animais sociáveis que são se você está pensando em começar a criar periquitos recomendamos que opte pela criação de um casal. O animal será mais feliz e não se sentirá solitário. A solidão para aves é um problema extremamente sério, tanto é que alguns pássaros podem desenvolver um quadro de depressão similar a patologia apresentada em humanos.

A depressão pode levar a ave a arrancar as próprias penas e isso gera ainda mais estresse. Sem se alimentar adequadamente e sem beber água em poucos dias caso o estado emocional do pássaro não melhore ele acabará morrendo. Por isso opte pela criação de ao menos dois periquitos para que possa fazer companhia um para o outro.

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